06 abril 2009

Monday, bloody monday...

Todas as semanas, todas as segundas feiras, ele aparece.
É como que um virus metódico e previsivel. Chega, faz o seu espectaculo e sai.
Atrás de si deixa sempre um rasto de nostalgia, de quem é preciso, de quem ninguém se consegue afastar, de quem consegue mover montanhas.
Mais um dia passa e a tristeza abate-se sobre ele: só, deprimido, frustrado, como uma criança que apesar de ter todos os brinquedos, não tem aquele que o outro menino tem.
Por vezes, encontra o menino distraido e, consegue tirar-lhe o brinquedo, mas cedo se farta e o abandona como qualquer outro brinquedo.

Não se percebe o porquê destas reacções, mas não o invejo.

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