Song to the Siren dos This Mortal Coil foi cantado por David Fonseca na Aula Magna com uma intensidade arrepiante.
Obrigado David por me teres feito sonhar e tele-transportar-me para outro lugar.
Vela... Amor... Solidão...
Agora que voltaste... ficas comigo?
Fica aqui a versão original.
Na passada quinta feira fui ver o David Fonseca á Aula Magna!
Para falar do concerto teria de colocar um único post sobre o assunto. Apenas posso dizer que foi divinal, fantástico, espantoso!
De todos os grandes momentos da noite destacaram-se os momentos em que DF cantou alguns exitos dos anos 80 (12 músicas... as 10 do concurso mais 2) e até Roy Orbison!
O que é fantástico é que ele cantou a minha música preferida dos anos 80. Assim sendo fica aqui a confissão: My Sharona dos The Knack é a minha música de eleição dos anos 80.
Desafio: e qual é a vossa?
Á porta do meu coração escrevi: Proibida a Entrada!!
Mas o Amor um dia aproximou-se, riu-se e exclamou: Eu entro em todo o lado!!
PS: Hoje é o melhor dia para este post... Adoro-VOS!
Um dia cheguei ao trabalho e tinha um papel em cima da mesa.
Esse papel tinha sido colado na mesa pela pequena Vânia Ferreira.
Fica aqui o respectivo texto...
Há dias em que acordamos com cem anos. Há dias em que todo o corpo nos doi, como se cada osso, cada vértebra, cada pedaço de pele gritasse por descanso. A idade tem destas coisas. A idade tabém tem dias, estados de alma e humores, porque, no dia anterior ou no seguinte, voltamos a sentir-nos capazes de tudo. A mente, o nosso subconsciente alerta-nos para o mal que estamos a fazer a nós mesmos. E a vida, esta correria desenfreada em que vivemos, estas vinte e quatro horas que parecem desfazer-se entre os nossos dedos, traz-nos aqui. Podemos ter mais de tudo. Consumimos tudo o que podemos e não podemos. Compramos ou sonhamos comprar coisas, objectos, roupas, viagens e muito mais e, contudo, estamos cada vez mais tristes, mais cansados, mais endividados e mais desejosos de algo que não tem nome, que não sabemos, sequer, o que é.
Porque a solidão toma muitas faces, muita formas. E estamos cada vez mais sozinhos. Mesmo quando estamos acompanhados, no emprego, em casa, entre amigos. Porque este sentimento prende-se com o vazio da nossa vida, com a dita corrida contra o tempo, a falta de noites dormidas, da segurança que pode ser algo tao prosaico como saber que o amor é para sempre, que os nossos filhos nos compreendem ou que um dia, um dia vamos conseguir um trabalho de que realmente gostamos. Mas nada disto se compra.
E, por isso mesmo, há dias em que acordamos com cem anos. Cem anos de solidão. De cansaço. De desânimo.
Vânia, todos temos dias assim!!!
Já pensaram as coisas que a nossa cabeça guarda?
Pior... já viram o que de repente nos vem á cabeça, que nós já nem se sequer nos lembravamos?
É fantastico como ás vezes a nossa cabeça funciona... Li á pouco tempo o seguinte post: As Partidas que o nosso cerebro nos prega @ Na Pele do Outro
E não é que é verdade? Guardo certas coisas que quando dou por mim estou a pensar nelas: Uma versão acustica do tema Quase Perfeito dos DonnaMaria.... O poema Sem ti do Alexandre O'Neill que conheci quando tinha 16 anos e ainda hoje me lembro... Aquele momento mais especial com a pessoa mais especial do mundo... do meu cão a comer-me a PSP!!!!!!!!!!!!!!!!!! Bolas, lembramo-nos de cada coisa!?!?!
Hoje cheguei ao MSN e tinha uma amiga com a seguinte mensagem: "Tudo tem um fim...".
Vindo de quem vinha pensei que era um recadinho a algum menino mais atrevido, sendo que o meu primeiro pensamento foi que era como um missil teleguiado para aquele menino.
Mas o que é verdade, é que esta frase vem carregada com uma força tremenda. O que para muitos é um dado adquirido (que tudo tem um fim), para outros isso não passa de mais uma daquelas frases feitas, mais que usada pela maioria das mentes pessimistas que acham que tudo só acontece a eles e a mais ninguém.
Mesmo assim fico a pensar: "Será que realmente tudo tem um fim? E será que se assim for, devemos aceitar isso ou contestar?".
Sinceramente acho que se pensarmos que tudo tem um fim, então porquê começar algo de novo? Porquê gastar tempo, energia para tudo acabar mais cedo ou mais tarde?
Pensem como eu: Se tudo tem que ter um fim, que esse fim seja desde logo anunciado ou que pura e simplesmente acabe daqui a 60 anos.... quando eu morrer!
Bom! Correndo o risco de ser chacinado assim que chegar ao meu local de trabalho (que daqui para a frente vamos de chamar Aquele Sitio) decidi falar um pouco sobre isso.
Trabalho Naquele Sitio faz já 6 anos! Bolas, seis anos! O que para muitos é um part-time para ganhar uns trocos, para mim tornou-se um meio de sobrevivência. O dificil mesmo na minha posição Naquele Sitio é a relação com as pessoas.
Só para quem não trabalhou num local onde trabalham 220 pessoas é que não tem noção que a frase os problemas ficam lá fora não passa de uma Utopia.
Bem... a utilizar palavras destas arrisco-me a ser comparado com um colega de trabalho Daquele Sitio.
Temos de tudo:
-- Desde pseudo-intelectuais que utilizam palavras de 7 silabas (no minimo) onde gostam de mostrar que não é uma questão de pedantismo mas sim somente um paradigma da dizibilidade entre a mensurabilidade do desejo de se mostrar intelectual! Estão a ver o que quero dizer?
-- Sofredores Natos! Pessoas que por mais que ganhem, por mais que trabalhem, ganham pouco, não podem comprar nada e nunca têm dinheiro!
-- Super-Mulheres! Mulheres que estão sempre contra tudo e contra todos, salvando os fracos e oprimidos!
Mas o que irrita mesmo é o facto de ninguem poder ver nada que transforma logo em tudo!
O caso claro disso mesmo é o facto de eu ser uma Sex Machine! Contados por mim, boatos sobre casos já vão 4! Sinceramente só um é que era agradavel... espera dois... Seja como for dá a sensação clara de falta de sal na vida, ou seja, não têm uma vida minimamente interessante e comentam as dos outros.
O ultimo boato que ouvi estava desactualizado 6 meses!!! Graças a Deus!!!
Recado á Formadora Daquele Sitio: Arranja-me uma menina interessante para eu formar! Do mal o menos... Já que tenho a fama EXIGO ter o proveito!
Aqui fica uma verdade universal:
As mulheres fingem, os homens mentem!
Quem é que nunca falou com um velho (termo carinhoso para quem descreve a figura de sabedoria e "calo", que tão teimosamente as pessoas apelidam de idoso) e ouviu falar de familia, criar familia, ser feliz!?
No dia 5 de Outubro liguei para alguém que considero uma verdadeira "Matriarca" para lhe felicitar pelos seus 54 anos (penso eu... ooops) quando me disse "Não há nada mais importante que a Familia". E não é que é verdade!?
Penso muito no que será a minha familia, a que tenho, a que vou criar e, nas incertezas que tenho sobre o assunto.
Será que quero mesmo largar a vida de solteiro? Claro que sim... Não acredito que não haja alguém que não goste do seu serão com a familia, as férias com a sua "alma-gemea", de um acordar frio em que o primeiro carinho familiar transforma numa manhã quente.
Mulher é facil... melhor pessoa, pior pessoa, bonita, feia.... há de tudo! Mas familia para mim, uma nova familia para mim implica o fruto da relação.
Senhoras e senhores, o meu segredo mais profundo: Não quero morrer sem poder criar um filho! Pois é... um filho!
Recado para quem nunca vai ler o meu blog: Por Amor até disso abdicava!
PS:Ao "neuronio que lhe falta"... atenção aos comments... o assunto é sério!